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A maçã Casa Nova de Alcobaça

O cultivo de fruteiras, em especial de macieiras, começou a ter um importante significado económico na região de Alcobaça com a chegada dos monges da ordem de Claraval em meados do século XII.

As maçãs produzidas nesta região têm uma qualidade e um sabor ímpar no mundo!

Esta diferenciação deve-se às particularidades da região a nível do solo e do clima, uma vez que se situa numa estreita faixa entre a Serra dos Candeeiros e o Oceano Atlântico que criam, assim, um microclima com condições muito particulares devido à brisa marítima. As qualidades organoléticas da maçã, com a equilibrada doçura e acidez e o perfume da sua polpa, assim como a atratividade da cor da epiderme, o poder de conservação natural e a resistência ao transporte, fizeram com que os monges lhe dedicassem constantes cuidados nas chamadas granjas dos Coutos de Alcobaça.

Conta a história que, tão intensa foi a cultura da macieira na região de Alcobaça, que quando se falava em fruta se subentendia que era maçã e, em pomares, as plantações de macieiras. As deliciosas maçãs serviam de sobremesa depois de faustosas refeições. 

Uma das variedades mais cultivada no passado na região de Alcobaça era a variedade ‘Casa Nova de Alcobaça’.

Perde-se na história a origem desta. As árvores caraterizam-se por serem vigorosas, de porte ereto, com entrada tardia em produção e inconstantes na produção (alternante). Em geral, estas árvores eram enxertadas na variedade regional ‘Pero burro’ ou na ‘Maça azeda’, devido à facilidade de enraizamento destas e às características positivas que induz na variedade ‘Casa Nova de Alcobaça’. Os ramos têm entrenós curtos e grossos. As flores apresentam-se em corimbos de quatro a seis flores, com pétalas grandes de cor branca. Os frutos, de calibre médio e de forma cónica a oblongo-cónica, amadurecem no final da 2ª quinzena de setembro/1ª quinzena de outubro, dependendo do ano. A epiderme é lisa, estriada de vermelho carmim, coberta por um polvilho branco que, quando retirado, a epiderme fica brilhante. Têm o pedúnculo muito curto e grosso, polpa branca por vezes com laivos de carmim junto à epiderme, textura média, pouco consistente, pouco sumarenta e sabor característico (doce ligeiramente ácido) e agradável. São sensíveis ao manuseamento e ao transporte, especialmente quando a epiderme está húmida. Caem facilmente ao aproximar-se a colheita sendo esta queda maior quando a monda dos frutos não é realizada ou é insuficiente. Os frutos podem ser consumidos logo após a colheita até finais de janeiro.

Esta variedade está incluída na IGP (Indicação Geográfica Protegida) “Maçã de Alcobaça”. Esta certificação oficial foi emitida pela EU, que engloba produtos tradicionais, produzidos numa região específica.  

Rui M. Maia de Sousa
2020/11/09

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